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17 de jan. de 2013

Amigo ingrato

Causa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de agora, o amigo
aturdido de ontem, que um dia pediu-te abrigo ao coração gentil e ora
não te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos.
Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas queixas que
guardava de ti, ele que recebeu, dos teus lábios e da tua paciência,
as excelentes lições de bondade e de sabedoria, com as quais cresceu
emocional e culturalmente.
Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram, pelo teu amigo,
transformadas em relhos com os quais, neste momento, te rasga as
carnes da alma, ele, que sempre se refugiou no teu conforto moral.
Reprocha-te a conduta, o companheiro que recebeste com carinho,
sustentando-lhe a fragilidade e contornando as suas reações de
temperamento agressivo.
Tornou-se, de um para outro momento, dono da verdade e chama-te
mentiroso.
Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes vinagre de volta.
Doaste-lhe coragem para a luta, e retribui-te com o desânimo para
que fracasses.
Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano.
Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te
sem palavras.
Não te desalentes!
O mundo é impermanente.
O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã.
As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te
esbofetearão, carregadas de urze.
Há mais crucificadores do que solidários na via de redenção.
Esquecem-se, os homens, do bem recebido, transformando-se em
cobradores cruéis, sem possuírem qualquer crédito.
Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita confiança em
Deus, e, por isto, quer perturbar-te.
Persevera, tranquilo!
Ele e isto, esta provação, passarão logo, menos o que és, o que
faças.
Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te, e resgata o teu equívoco.
Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais, que te
aprimoram e te aproximam de Deus.
Não lhe guardes rancor.
Recorda que foi um amigo, quem traiu e acusou Jesus; outro amigo
negou-O, três vezes consecutivas, e os demais amigos fugiram dEle.
Quase todos O abandonaram e O censuraram, tributando-Lhe a
responsabilidade pelo medo e pelas dores que passaram a experimentar.
Todavia, Ele não os censurou, não os abandonou e voltou a buscá-los,
inspirá-los e conduzi-los de volta ao reino de Deus, por amá-los em
demasia.
Assim, não te permitas afligir, nem perturbar pelas acusações do
teu amigo, que está enfermo e não sabe, porque a ingratidão, a
impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no
organismo social e humano da Terra dos nossos dias.
(Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.
In: Momentos de Felicidade)
 
 

9 de jul. de 2011

O x da quxstão

Xmbora xssa máquina dx xscrxvxr sxja um vxlho modxlo trabalha muito bxm xxceto pó uma dx suas lxtras.
Xu gostaria muito qux xla funcionassx pxrfxitamxntx, mas na vxrdadx mxsmo txndo 41 txclas qux funcionam bxm, xsta qux não funciona faz uma grandx diferxnça.
As vxzxs um grupo podx sxr como xsta maquina de xscrxvxr, nxm todas as pxssoas  xstão  funcionando tão bxm quanto podxriam. X alguxm podxria pxnsar assim:
- Xu sou apxnas uma pxssoa no mxio dx tantas. Não sou xu quxm faz ou dxsfaz nxstx grupo.
Porxm isto não x vxrdadx; cada pxssoa faz uma grandx difxrxnça, pois para um grupo atuar xficasmxntx, nxcxssita da participação dx todos os sxus mxmbros.
Sxndo assim da próxima vxz qux vocx pxnsar qux x apxnas uma pxssoa x qux sxus xsforços não são muito nxcxssarios,  lxmbrx-sx
Dzssa maquina de xscrxvxr x diga:
- Xu sou nxcxssario! O grupo prxcisa dx mim!
(Esta mensagem foi escrita no tempo das máquinas de escrever e faz parte de meu arquivo pessoal de coisas interessantes. Iride Eid Rossini)

8 de mai. de 2011



  




                                                                                

9 de abr. de 2011


Amigo da onça é o famoso personagem foi criado pelo cartunista pernambucano Péricles de Andrade Maranhão, em 1943, e publicado de 23/10/1943 a 3/2/1962.
Dois caçadores conversam em seu acampamento:
- O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente?
- Ora, dava um tiro nela.
- Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo?
- Bom, então eu matava ela com meu facão.
- E se você estivesse sem o facão?
- Apanhava um pedaço de pau.
- E se não tivesse nenhum pedaço de pau?
- Subiria na árvore mais próxima!
- E se não tivesse nenhuma árvore?
- Sairia correndo.
- E se você estivesse paralisado pelo medo?
Então, o outro, já irritado, retruca:
- Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça?